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29 November 2008

observar, criar e realizar

Fazer design é assim: um tanto de inspiração outro tanto de transpiração. A inspiração pode surgir de qualquer fato rotineiro, daquele tipo que se vive "sempre igual", todos os dias. Observar esses fatos com um novo olhar e tentar fazer dele uma "inspiração em design", é o desafio... Não há, por mais que pareça difícil, objeto que não possa ser reinventado, pois não há tema que já tenha se esgotado. Basta observar as centenas e centenas de cadeiras criadas todos anos, por designers (e não-designers) do mundo inteiro (apesar das milhares já criadas ao longo da história pós revolução industrial).

O "mistério" para se fazer um design proativo reside numa espécie de fórmula, cujos ingredientes são:

_"o designer" (com sua experiência, com sua visão do mundo e das oportunidades de mercado);
_"as matérias primas" (com as questões de uso, durabilidade, relação com o meio ambiente e limitações de factibilidade);
_"o processo de fabricação" (de acordo com a disponibilidade,
possibilidades e limitações).

Da interseção destes componentes, surge um projeto, um ideal de objeto que ainda precisa passar pelo crivo da realização.


O papel aceita tudo, o modelo quase tudo, o protótipo quase nada. É a dura realidade de fazer nascer o que, ainda como plano, era "perfeito". Na hora de tornar a criação em realidade, é que as dificuldades realmente começam a aparecer. Materiais que não ficam de acordo com o que se imaginou, prestação de serviços ineficientes, prazos não cumpridos. Enfim, um grande desafio para quem quer fazer uso da observação do cotidiano e das oportunidades, além de fazer uso da inventividade e da (mais que) difícil arte de realizar!

Veja uma amostra dessa trilogia em www.bazardesign.com!

Marcos Breder

15 September 2008

Abacaxi Obrigado*



Thank you my computer in the office, Thank you sketch book, Thank you my cup, Thank you the corner of the room, Thank you people who I met in my trip, Thank you capoeira, Thank you bebe, Thank you savassi, Thank you rodoviaria, Thank you the girl from bread shop, Thank you my sickness, Thank you sky from office, Thank you Nihao, Thank you books from office, Thank you rice and beans, Thank you Verde Mar, Thank you estudio breder team!! Life needs experience. That makes you grow and smarter. "Hyakubun ha ikken ni shikazu" (It is better to look with your own eyes than listening to a hundred accounts from others.)

お魚さん、ありがとう。オフィスで使わしてもらったコンピューターありがとう。コップありがとう。部屋の角ありがとう。旅で会った人々ありがとう。カポエラありがとう。ベベありがとう。サバッシ大好きでした。ホドビアリアありがとう。パン屋のおねいさんありがとう。風邪をひいたよ。オフィスからの空、ありがとう。日本食レストラン 'にーはお' ありがとう。オフィスの本たちありがとう。ライスアンドビーンズありがとう。ベジマーありがとう。estudio breder teamありがとう!人生には何事よりも経験が一番ですね。百聞は一見に如かず。世の中のことが何でもわかってるふうに、しったかすんじゃねー。

*Abacaxi Obrigado is the joke between us. Marcos Breder thought it is good saying this phrase for defending from strangers in Brazil, because of decent pronaunciation of me speaking Abacaxi(pineapple) and Obrigado(thank you) in portuguese. We start using this phrase a lot in everyday.

Mai Ichimura

03 September 2008

Made in Brazil メイドインブラジル

Manufacturing factories, a number of special stores etc… They are all places where we visited to experiment for our products and its processing after I came to estudio breder. Brazil is one of the most developing countries in the world economically, also has a great land and a lot of minerals. I realized through the field experience of out side of office, they produce stuff from own country, thus there are so many possibilities and access to make products in a city in Brazil. We are observing, touching, smelling and hearing by ourselves in here to producing design objects and considering about user experience as well. It is difficult to find all the manufactuaring process from the first step to the final in U.S. or Japan. (I guessed) I am experiencing the total production of "Industria Brasileira"!!

商品生産工場や数多くの専門店、これらはすべて、スタジオへのデザインの参考と、生産のために訪れた場所です。ブラジルは今世界の中で経済的にもっとも発展してきている国のひとつであり、さらに壮大な土地と、資源を持っています。そんな国の大都市は、商品を作るための沢山の機会や可能性にあふれ、自分たちで見て、触って、においをかいで、聞いて、使い手の身になって、その時人は、どのように感じるかを自分たちで感じることができます。日本や、ほかの国のように、ほかの土地で作られたものをみて、視察ではなく、この場でモノづくりを行っているのです。これこそ、ほんとうの"industria Brasileira"だ!!

Mai Ichimura

01 September 2008

Design, Valor para sua empresa


Mais uma oportunidade de falar sobre o design! Desta vez na Feira do Empreendedor, evento do Sebrae-MG. Dia 6 de setembro, sábado, 15:30. Descubra como ligar o ponto A ao ponto B... para se inscrever, acesse aqui.

Marcos Breder

14 April 2008

Aonde esse mundo vai parar?

Porque ensinar uma metodologia 'clássica' de desenvolvimento de produtos, com todas etapas bem detalhadas (e em ordem) de definição do problema, pesquisa, briefing, geração de alternativas, detalhamento técnico, modelo virtual, protótipo e produto final, se o mercado 'não é mais como era antigamente'?

Desde o tempo do mundo preto & branco, o lema para o desenvolvimento de produtos tem sido algo como 'ache um problema e resolva-o!'. Hoje poderia se definido como 'ache uma oportunidade e agarre-a!', vide a infinita variedade de produtos 'hereges' que não resolvem nenhum problema aparente. Tapetes em forma de cofre, cofres em formas de bombas, bombas em forma de almofadas. Aonde esse mundo vai parar?

Lá se vai o tempo em que ouvia meus professores dizerem: isso não é design, é arte. Design resolve um problema, arte significa uma expressão do artista, sem produção em série. Isso hoje é complicado... existem artistas (e tantos outros) que fazem design. Existem produtos que parecem obras de arte, mas são seriadas. Existem peças únicas feitas por designers... aonde esse mundo vai parar?

Outro dia falava para alguns alunos sobre essas impressões. Dizia a eles sobre a incoerência de fazermos tudo igual, esperando um resultado diferente. Porque utilizar a metodologia 'correta' para um mercado que cada dia mais se porta de forma diferente?

Estamos numa transição muito clara entre a metodologia do 'faça o certo' e de uma que pode ser descrita como: 'faça da melhor maneira que você sabe fazer!' Demorei alguns anos para perceber que não há uma metodologia clássica a ser seguida. Há uma metodologia a ser ensinada, digerida e adaptada por cada um... não há mais, para infelicidade de alguns, 'A' formula certa. Existem muitas possibilidades... por isso me pergunto: aonde esse mundo vai parar?

(Certamente muito longe!)


19 December 2007

Design x Competitividade

Estudo divulgado no Fórum Econômico Mundial (The Global Competitiveness Report, 2006) comprova a correlação entre o potencial de competitividade de um país e o uso eficiente do design, através da comparação entre desenvolvimento econômico e investimentos nesta área.

O estudo revelou a “alta correlação entre o uso do design e competitividade”. A figura abaixo mostra os países classificados, entre eles o Brasil, no 25o lugar. Segundo esse estudo, o ranking é liderado pela Finlândia, Estados Unidos e Alemanha (1o, 2o e 3o lugares, respectivamente).

Quando do lançamento da Equation Bookshelf, pude acompanhar um pouco dessa realidade através do monitoramento dos acessos ao nosso site. Apesar de lançado inicialmente num site Alemão, espalhou-se rapidamente por países da Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, a repercussão através de acessos foi relativamente baixa, se levados em conta a população do país x números de acessos (mensurados entre os dias 17 a 23 de novembro 07). Podem até ser levados em conta alguns atenuantes quanto ao idioma inglês predominante nesse tipo de divulgação, mas seria contraproducente negar a necessidade de capacitação dos interessados. Abaixo a quantidades de acessos em alguns países, no mesmo período.


Se comparados os acessos ao site pelo número de habitantes absolutos e o ranking divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, teríamos uma confirmação da relação entre design (neste caso através do interesse por produtos divulgados em sites especializados) e competitividade econômica dos países. Os Estados Unidos estaria na liderança deste ranking e países como França e Espanha estaria muito bem colocados. Curiosamente o Brasil teve o mesmo número de acessos da Itália, mas lá, diferente do que ocorre aqui, tal interesse transpõem os limites da rede. Equation foi publicada em algumas revistas, como em `La Repubblica delle Donne´, pág. 46.

Fica aqui o desejo de que o Brasil possa, nos próximos anos, reverter esse quadro, melhorando sua posição nessa importante relação `design x competitividade´!




12 November 2007

Oportunidade x problemas

O design tem se transformado consideravelmente nos últimos anos... está muito mais solto, leve, divertido. Muito distante dos ensinamentos 'bauhausianos' levados por décadas, difundindo o lema 'forma segue função'. Hoje, um design mais voltado para pequenas produções, focado mais em 'oportunidades' de mercado que nos 'problemas' do produto. Um design por vezes 'descompromissado' com as necessidades do usuário, pois, à uma analise 'bauhausiana', muitos produtos não sobreviveriam... 'para que esses adereços?', 'nesses cantinhos acumula sujeira!' e por aí vai...

Um dos produtos que considero incrivelmente simples e genial é aquela xícara com desenhos em relevo ao fundo... talvez uma união entre sujeira no pires + carimbo = (para que não se lembra ou não conhece...). Me pergunto se a 'metodologia tradicional' de design possibilitaria o surgimento de um produto assim...

Estamos vivendo uma revolução quase silenciosa do design... muita liberdade de atuação, principalmente pela acessibilidade a matérias primas incríveis e muitos processos de fabricação que um dia foram 'proibidos' (vide a tecnologia de corte à laser).

Resta saber se conseguiremos pegar esse grande bonde que está passando ou se precisaremos passar por tudo que outros países passaram até chegar onde estão...


04 November 2007

eco-design? produto eco-LÓGICO!

este tema é controverso... ainda mais quando se torna um 'hit' de marketing. Muitas empresas têm se aproveitado desta grande onda do 'ecologicamente correto' para incrementar suas vendas, seja pela maquiagem de processos ou de produtos. Agora está na moda ser 'amigo da natureza' mesmo que seja apenas no rótulo da embalagem.

Alguns outros têm se valido de algumas distorções... fala-se muito sobre do materiais termoplásticos como grandes vilões, atribuindo-lhes todo o mal que assola o planeta. Mas é preciso delimitar as fronteiras entre o bem e o mal quanto à esse e outros materiais. Na realidade o grande-mal está na utilização que se faz do produto... utilizar um copo de água por meros 15 segundos e descartá-lo, isso sim é uma atitude censurável! Eco-LÓGICO seria não necessitar de um copo descartável para beber água... (um bebedouro público pode ser, nesse contexto, um produto ecologicamente correto!).

Recentemente tomei contato com um excelente material sobre o assunto. Uma abordagem muito bem elaborada e sem os 'pré-conceitos' que têm dominado o assunto.

"Design is the Problem", clique para download.

06 October 2007

Design em alta (!?)

Como designer e professor, tenho acompanhado o crescente interesse pelo tema design nos mais diversos seguimentos, indo desde consumidores de idades variadas a empresários. Fala-se muito dos "cases" de sucesso, trazendo a tona os ganhos e possibilidades do design, principalmente por orgãos governamentais (uma vez que o governo, desde FHC, tem se empenhado em divulgar o design, acompanhando países como Inglaterra, Finlândia e Estados Unidos)... Mas o que aparece é o outro extremo bem diferente desta realidade. Inúmeros jovens profissionais que não sabem como "achar seu espaço" no mercado de trabalho. E porque? Porque as empresas não conseguem absorver os talentos que chegam ao mercado de trabalho?

mercado de trabalho

O mercado de trabalho brasileiro para nós, designers, é um tanto paradoxal. Por um lado, fala-se muito do design como “força competitiva”, por outro, age-se um tanto lentamente na realização de tais esforços. Muitas empresas brasileiras já entenderam o potencial do design como “maquilador” de produtos, fazendo-os mais bonitos e vendáveis. Muito poucas empresas entenderam potencial do design como criador de mercados e tendências. Outro dia, ouvia um empresário dizendo querer achar um “ipod” para sua empresa (se fosse hoje, ele iria dizer um “iphone”). Não tive a oportunidade de contar-lhe a péssima notícia: produtos como o ipod não são criados por acaso, não são fruto de um “chute que deu certo”, mas sim, de um esforço continuado e eficaz em busca da inovação (seja através da tecnologia, do entendimento dos anseios do consumidor ou de ambos). E nisso, o design é uma força inda maior que ser a “cereja do bolo”. Design como identificador de tendências e como descobridor de novos mercados, algo ainda distante da maioria das empresas brasileiras.


pensando sobre o design...

O mercado de trabalho brasileiro para nós, designers, é um tanto paradoxal (especialmente em Minas...). Por um lado, fala-se muito do design como “força competitiva”, por outro, age-se um tanto lentamente na realização de tais esforços. Muitas empresas brasileiras já entenderam o potencial do design como “maquilador” de produtos, fazendo-os mais bonitos e vendáveis. Muito poucas empresas entenderam potencial do design como criador de mercados e tendências...

Outro dia, ouvia um empresário dizendo querer achar um “ipod” para sua empresa (se fosse hoje, ele iria dizer um “iphone”). Não tive a oportunidade de contar-lhe a péssima notícia: produtos como o ipod não são criados por acaso, não são fruto de um “chute que deu certo”, mas sim, de um esforço continuado e eficaz em busca da inovação (seja através da tecnologia, do entendimento dos anseios do consumidor ou de ambos). E nisso, o design é uma força inda maior que ser a “cereja do bolo”. Design como identificador de tendências e como descobridor de novos mercados, algo ainda distante da maioria das empresas brasileiras.

04 October 2007

methodology

The methodology utilized at the Estudio Breder is based mainly on the freedom of creation through drawing. Many of the solutions, for a specific project or a new concept of use or utilization of a new material come up in this phase. The creation moment through drawing can occur in several places. One of the most inspiring moments is the professor meetings at FUMEC University due to the duration of the meetings and the discussion of several themes (and off course, at a design school the drawings are very welcome, even at a professor meeting). Some of these drawings will be shown in this space; they were conceived during theses meetings and during other ones too. Some of these drawings have already presented a kind of “product in the air sensation”, and some others are just random artistic manifestations (but not less important). Several drawing techniques are utilized, some using pasting and some using other interventions. Most of the drawings are made using just a black pen and couche paper.

A metodologia utilizada no Estudio Breder se baseia muito na liberdade de criação através do desenho. Muitas das soluções para determinado projeto ou uma nova concepção de uso ou de utilização de materiais, surgem nessa etapa. Esse momento, da criação através do desenho, pode ocorrer em diversos lugares. Um dos lugares de maior “inspiração” são as reuniões de professores da universidade FUMEC, dado aos diversos temas tratados e o tempo de duração das reuniões (e, claro, numa escola de design, os desenhos são muito bem vindos, mesmo em uma reunião de professores). Neste espaço estarão alguns desses desenhos, concebidos durante essas e outras reuniões. Alguns já apresentam um “cheiro de produto no ar”, outros, apenas manifestações artísticas “descompromissadas” (mas nem por isso, menos importantes). São utilizadas diversas técnicas de desenho, alguns com colagens e ou outras intervenções. A maioria valendo-se, apenas, de uma caneta preta e um papel couchè.


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