Fazer design é assim: um tanto de inspiração outro tanto de transpiração. A inspiração pode surgir de qualquer fato rotineiro, daquele tipo que se vive "sempre igual", todos os dias. Observar esses fatos com um novo olhar e tentar fazer dele uma "inspiração em design", é o desafio... Não há, por mais que pareça difícil, objeto que não possa ser reinventado, pois não há tema que já tenha se esgotado. Basta observar as centenas e centenas de cadeiras criadas todos anos, por designers (e não-designers) do mundo inteiro (apesar das milhares já criadas ao longo da história pós revolução industrial).
O "mistério" para se fazer um design proativo reside numa espécie de fórmula, cujos ingredientes são:
_"o designer" (com sua experiência, com sua visão do mundo e das oportunidades de mercado);
_"as matérias primas" (com as questões de uso, durabilidade, relação com o meio ambiente e limitações de factibilidade);
_"o processo de fabricação" (de acordo com a disponibilidade, possibilidades e limitações).
Da interseção destes componentes, surge um projeto, um ideal de objeto que ainda precisa passar pelo crivo da realização.
O papel aceita tudo, o modelo quase tudo, o protótipo quase nada. É a dura realidade de fazer nascer o que, ainda como plano, era "perfeito". Na hora de tornar a criação em realidade, é que as dificuldades realmente começam a aparecer. Materiais que não ficam de acordo com o que se imaginou, prestação de serviços ineficientes, prazos não cumpridos. Enfim, um grande desafio para quem quer fazer uso da observação do cotidiano e das oportunidades, além de fazer uso da inventividade e da (mais que) difícil arte de realizar!
O "mistério" para se fazer um design proativo reside numa espécie de fórmula, cujos ingredientes são:
_"o designer" (com sua experiência, com sua visão do mundo e das oportunidades de mercado);
_"as matérias primas" (com as questões de uso, durabilidade, relação com o meio ambiente e limitações de factibilidade);
_"o processo de fabricação" (de acordo com a disponibilidade, possibilidades e limitações).
Da interseção destes componentes, surge um projeto, um ideal de objeto que ainda precisa passar pelo crivo da realização.
O papel aceita tudo, o modelo quase tudo, o protótipo quase nada. É a dura realidade de fazer nascer o que, ainda como plano, era "perfeito". Na hora de tornar a criação em realidade, é que as dificuldades realmente começam a aparecer. Materiais que não ficam de acordo com o que se imaginou, prestação de serviços ineficientes, prazos não cumpridos. Enfim, um grande desafio para quem quer fazer uso da observação do cotidiano e das oportunidades, além de fazer uso da inventividade e da (mais que) difícil arte de realizar!
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Marcos Breder